Os quatro elementos da Natureza em si

Maio 29, 2020 Não Por Centro Universo dos Sentidos
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Os quatro elementos da Natureza em si 1

A Astrologia e os 4 elementos da natureza estão completamente em sintonia. Os elementos são componentes da construção do universo e simbolizam estados de energia responsáveis pela manifestação da vida integrando em si toda a energia do universo, tanto física, quanto mental e, o elemento ligado a cada signo, que determina a forma que temos de compreender o mundo.

Terra, Fogo, Água e Ar, são os quatro principais elementos que compõem a natureza. Nitrogénio, oxigénio, hidrogénio e carbono são os principais elementos que constituem tudo o que existe na Terra, são os quatro elementos em ação e sem eles nada existe.

Na água existe sensivelmente 88,8% de oxigénio, no ar 78% de nitrogénio, no fogo 71% de hidrogénio e na terra, o carbono é o principal elemento e é o que materializa as coisas no nosso planeta. Então, em cada uma de nossas células existem os quatro elementos como predominância na sua constituição, portanto somos, basicamente compostos por terra, fogo, água e ar e, ao nascermos sob a influência de um cinturão de planetas, sob um determinado signo do Zodíaco, significa que recebemos uma certa quantidade de determinadas forças, com a predominância de determinado elemento, e entramos no campo da Terra com o corpo composto conforme nosso projecto de vida e o que nos predispomos a fazer com nosso mental superior.

A composição celular indica nossa essência, não de comportamento, que pode ser controlado, mas sim da natureza de cada Ser.

A forma como escolhemos constituir o nosso corpo varia conforme a necessidade do plano original. Por exemplo, se viemos com ímpeto de mudança, trazemos uma predominância na composição celular de hidrogénio, ou seja, Fogo. A função do Fogo é queimar, é a chama transformadora.

Tentarmos ser o que nós não somos em essência vai contra nosso projecto de vida e traz o desequilíbrio a todo o corpo, porque vai contra a sua composição celular, logo, adoecemos e tornamos-nos infelizes.

Caso não se identifique com as características dos quatro elementos e do seu signo principal, incentivo a  uma reflexão sobre o facto de se estar a conter e a  não se permitir ser o que o seu Ser é, em essência, pois a composição do seu corpo pode dar-lhe indícios do seu propósito de vida. Não ignore isso.

Signos de Fogo (Carneiro, Leão e Sagitário): colérico, determinado, irrequieto, impulsivo. O elemento Fogo relaciona-se com a energia que move, que permite transformar e transmutar, a vontade, a conquista e intuição, determinante para conquistar algo, energia de movimento e expansão. É sempre representado como uma força destruidora e energética, mas que traz limpeza e renovação por onde passa, demonstrando a fagulha divina que está presente em todo ser vivo.

Signos de Terra (Touro, Virgem e Capricórnio): melancólico, dramático, organizado, esforçado. O elemento Terra representa a estrutura, a matéria, o corpo físico. A Terra constitui a base que integra todos os elementos pelo que é a fonte de prazer, de suporte. Quando dizemos que vamos fazer algo “com os pés assentes na terra” estamos a referir-nos a esta energia, a esta estrutura. Este é o elemento mais físico da natureza, os demais elementos apoiam-se sobre ele. Sem a terra, não existiria vida como conhecemos. Ela sustenta todas as forças da natureza.

Signos de Ar (Gémeos, Balança e Aquário): alegre, expansivo, gentil, optimista, independente. O elemento Ar representa a mente, responsável pelo plano mental, pelos nossos pensamentos e conhecimento. “Vai arejar a cabeça”, quem já não ouviu esta expressão? O ar é responsável pelo movimento de renovação e quanto mais renovado, maior capacidade funcional tem o plano mental (ideias, criatividade, imaginação). Permitir aceitar novas formas de pensar, ser e estar é fundamental para nos libertarmos do antigo e do que já não nos faz falta.

Signos de Água (Caranguejo, Escorpião e Peixes): emocional, interiorizado, flexível, sereno, prudente. O elemento Água está relacionado com as emoções, os sentimentos, a partilha de afectos, o poder de regenerar e reproduzir. “Deixa fluir…” um conselho tantas vezes transmitido e recebido em situações emocionais, ilustra bem a necessidade de permitir sentir, pois, tal como o curso da água, a emoção é algo que não conseguimos conter mas sim compreender, para podermos deixar que estes processos contribuam para o nosso crescimento.

Não existe melhor nem pior, todos precisamos uns dos outros para podermos usufruir em plenitude da nossa caminhada pela vida.